Práticas Corporais de Aventura – Iniciando a Busca
- elessandromestrado
- 25 de mar.
- 2 min de leitura
Ao trabalhar essa unidade temática, espera-se que os alunos consigam:
1 – Experimentar e fruir diferentes práticas corporais de aventura urbana, valorizando a própria segurança e integridade física, bem como as dos demais.
2 – Identificar os riscos durante a realização de práticas corporais de aventuras urbanas e planejar estratégias para sua superação.
3 – Executar práticas corporais de aventura urbanas, respeitando o patrimônio público e utilizando a alternativa para a prática segura em diversos espaços.
4 – Identificar a origem das práticas corporais de aventura e a possibilidade de recriá-las, reconhecendo as características (instrumentos, equipamentos de segurança, indumentária, organização) e seus tipos de práticas.
As práticas corporais de aventura são atividades novas na cultura corporal de movimento, pois se difundiram e ganharam muitos adeptos apenas a partir da década de 1990, especialmente devido a ampla divulgação da mídia, à oferta como utilidade de lazer e turismo na natureza e à expansão globalizada do comércio em torno deles. A busca da diversão, lazer e aprendizagem com essas atividades podem ser uma alternativa para práticas já cristalizadas na cultura corporal de movimento.
Com o objetivo de trazer essas práticas para serem vivenciadas na escola, a BNCC afirma que,
[...] na unidade temática Práticas Corporais de Aventura, exploram-se expressões e forma de experimentação corporal centradas nas perícias e proezas provocadas pelas situações de imprevisibilidade que se apresentam quando o participante interage com um ambiente desafiador. Algumas dessas práticas costumam receber outras denominações, como esportes de risco, esportes alternativos e esportes extremos. Assim como as demais práticas, elas são objetivo também de diferentes classificações, conforme o critério que se utilize. Neste documento, optou-se por diferenciá-las com base no ambiente de que necessitam para ser realizadas: na natureza e urbanas. As práticas de aventura na natureza se caracterizam por explorar as incertezas que o ambiente físico cria para o praticante na geração da vertigem e do risco controlado, como em corrida orientada, corrida de aventura, corridas de montain bike, rapel, tirolesa, arborismo etc. Já as práticas de aventura urbana exploram a “paisagem de cimento” para produzir essas condições (vertigem e risco controlado) durante a prática de parkour, skate, patins, bike, etc.
Dessa forma, os alunos devem conhecer a cultura corporal de movimentos e suas múltiplas possibilidades de abordagem, aumentando, assim, seus entendimentos, obtendo novas experiências de leitura de mundo e outras formas de experimentação de prática para uma futura adesão em sua vida adulta e em momentos de lazer. Nesse sentido, a BNCC propõe a vivência de práticas corporais urbanas e de aventura. Há modalidades radicais praticadas predominantemente no ambiente urbano como o Skate, o parkour, os patins e a escalada indoor (em paredes artificiais), enquanto outros usam preferencialmente os espaços naturais como o surfe, o mountain bike, a canoagem e a escalada em rocha.
REFERÊNCIAS
BERTON, Diego. Manual do professor para a Educação Física / Diego Berton e Roselise Stallivieri. Curitiba, PR: Terra Sul Editora, 2018.


