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VOLEIBOL

  • elessandromestrado
  • 11 de mar.
  • 4 min de leitura
Crianças de diferentes etnias jogando voleibol

Criado pelo estadunidense Willian G. Morgan, em 1895, com o objetivo de ser um esporte em equipe, sem contato físico, a fim de evitar lesões, utilizava como bola câmera de ar da bola de basquetebol, o qual já existia desde 1891 e era bastante praticado nessa época.

A ideia do jogo era que os participantes jogassem a bola com as mãos de um lado para outro, sobre a rede. Portanto, a bola deveria ser leve. As medidas da quadra também eram menores que as de hoje. Com o passar do tempo, o voleibol foi se difundindo e crescendo no cenário mundial, até que, em 1947, foi criada a Federação Internacional de Voleibol – FIVB. Em 1964, foi incluído nos jogos da 18ª Olimpíada, ocorrida em Tóquio, no Japão.


Em uma partida, cada jogada se inicia com um saque, que fará a bola passar por cima da rede, com o objetivo de atingir o solo da quadra adversária. Havendo defesa, prossegue o rally até que a bola caia no chão da quadra ou que vá para fora dela. O time que vencer o rally de cada jogada marca um ponto, ganha a posse de bola e faz o rodízio das posições (se estiver com a posse da bola, permanece com ela e mantém as posições).

 

As regras são as seguintes:

Duas equipes – Cada uma formada por 12 jogadores (seis em campo e seis reservas), em uma quadra regular dividida por uma rede, conforme as especificações constantes nas ilustrações a seguir:


Pontuação – O time que fizer 25 pontos, com uma diferença de 2 pontos em relação ao outro, vence o set, que é cada parte em que se divide o jogo. Caso empate 24 a 24, o jogo continua até que uma das equipes obtenha dois pontos de diferença. Para ganhar a partida, a equipe precisa vencer 3 sets. Ainda, se empatados os sets em 2 sets a 2, será disputado o tiebreake (ou set de desempate) de 15 pontos corridos.



Rodízio – Quando a equipe que receber a bola ganhar o rally, esta tem o direito à posse de bola e, consequentemente, a efetuar o saque. Para tanto, deverá fazer o rodízio de uma posição, conforme ilustrado.

·         A zona de ataque ou “rede” é composta por três jogadores, os quais ficam dispostos na posição 4, 3, 2 (rede esquerda ou ponta, central e direita, ou saída de rede, respectivamente).

·         Na linha de defesa, ou fundo de quadra, estarão os jogadores dispostos nas posições 5, 6 e 1 (fundo esquerda, central e direita).

Efetuado o saque, os jogadores ficam livres para se movimentarem pela quadra.



Toques – cada equipe pode dar no máximo 3 toques na bola antes de passa-la para a quadra adversária. Ultrapassados esses toques, será considerado falta, da mesma forma que um mesmo jogador não pode dar dois toques seguidos na bola.

 

Os fundamentos são listados a seguir:

Saque – Dá início ao jogo e também é considerado um fundamento de ataque. Para fazer a bola passar por cima da rede, rumo à quadra da equipe adversária, há os seguintes tipos de saque:

Saque por cima: Esse saque faz com que a bola tenha uma trajetória flutuante. O jogador precisa segurar a bola com uma ou duas mãos, jogar a bola para o alto, sobre a cabeça, e bater nela com a palma da mão.



Saque por baixo: O jogador deve segurar a bola na altura da cintura com uma das mãos e com a outra, fechada e com o polegar para fora, bater na parte inferior da bola.


Saque “Jornada nas Estrelas”: É outro tipo de saque por baixo e utilizado em competições oficiais. Criado pelo jogador brasileiro Bernard Rajzman, membro do Comitê Olímpico Internacional (COI). A bola sobe a uma altura de 25 metros, o que equivale a oito andares de um prédio, e desde em alta velocidade.


Saque em suspensão, ou “viagem”: É um saque bastante rápido e ofensivo, semelhante a uma cortada. Para executá-lo, o jogador fica a alguns passas da linha de fundo da quadra, joga a bola bem alto, a tempo de correr, saltar e bater nela com a palma da mão, o mais forte possível.




 Recepção – É o primeiro dos 3 toques a ser executado pela equipe. Quem recebe o saque, passa a bola para o levantador. A forma mais comum de recepção é a manchete, em que a bola toca nos antebraços do jogador.




Levantamento – Geralmente é feito no segundo toque, depois da recepção. Embora possa ser feito por manchete, a forma mais comum é pelo toque. O objetivo desse fundamento é que a bola seja levantada o mais próximo da rede (ou linha de 3 metros), a fim de que um jogador realize o ataque, buscando marcar ponto.



Ataque – Trata-se, comumente, do terceiro toque na bola realizado por cada equipe, feito por meio da cortada, em que o jogador salta e bate na bola o mais forte possível, direcionando-a para baixo. Existe também a largada, que é outra forma de ataque, na qual não se emprega força. Nesse fundamento, o jogador, em vez de realizar a cortada, tenta “colocar” a bola no chão da quadra adversária com um toque nas pontas dos dedos, desviando o bloqueio.




Bloqueio – É o meio de defesa que consiste em bloquear o ataque, com o objetivo de impedir que a bola passe para a sua quadra, devolvendo-a ao campo adversário. Pode ser individual, duplo ou triplo (feito, respectivamente, por um, dois e três jogadores).



Defesa – Tem por objetivo impedir que a equipe adversária pontue após efetuar o ataque (seja por cortada ou largada). Também é o primeiro toque da equipe que irá contra-atacar. Pode ser feita com qualquer parte do corpo, até mesmo com os pés. Devido à importância desse fundamento, há um jogador específico para essa função, o líbero.



FONTE: Manual do Professor para a Educação Física / Diego Berton e Roselise Stallivieri. Curitiba, PR: Terra Sul Editora, 2018. p. 146-152.

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